Utilização de spect cerebral com trodat no diagnóstico de dependência a substâncias
DOI:
https://doi.org/10.16925/cf.v3i1.1587Palavras-chave:
neuroimagem funcional, psiquiatria forense, tomografia compudotarizada de emissão de fóton único, distúrbios relacionados com substânciasResumo
Introdução: a implementação da neuroimagem funcional no estudo de diferentes patologias neurológicas e psiquiátricas permitiu que fossem usadas como técnicas no estudo dos distúrbios relacionados com substâncias. Esta pesquisa usou ferramentas da medicina nuclear visando contribuir com o diagnóstico de pessoas com dependência a substâncias psicoativas ilícitas. Materiais e métodos: realizou-se um estudo descritivo e transversal de oito casos de pacientes entre 18 e 44 anos com diagnóstico clínico conhecido como distúrbio por dependência a múltiplas substancias psicoativas, de acordo com os critérios diagnósticos do dsm iv-tr, que utilizaram o serviço de consulta externa da Clínica San Miguel Arcángel, em Cartago, Colômbia, durante 2011. Implementou-se o procedimento Cintilografia spect cerebral com trodat - 99mtc, e foi confirmada a presença de diferentes tóxicos em urina através do método multi drug. Resultados: nos estudos realizados com cintilografia spect cerebral com trodat - 99mtc encontrou-se uma diminuição na captação do rádiofármaco nos núcleos da base de maneira bilateral e assimétrica, com maior comprometimento do putâmen, comparado com estudos realizados em sujeitos sadios. Conclusão: os achados nesta população de pacientes com dependência a substancias evidenciou hipocaptação nos núcleos da base mediante a implementação de cintilografia spect cerebral com trodat - 99mtc, sugerindo que esta metodologia poderia aportar argumentos técnico-científicos para realizar diagnósticos positivos ou negativos sobre dependência a substâncias.
Referências
Instituto Nacional de Medicina legal y Ciencias Forenses. Protocolo de Evaluación Básica en Psiquiatría y Psicología Forenses. Bogotá: inml; 2009. 47 p.
Sharma S, Ebadi M. spect neuroimaging in translational research of cns disorders. Neurochem Int. 2008; 52(3):352-62.
Camargo EE. Brain spect in Neurology and Psychiatry. J Nucl Med. 2001; 42(4):611-23.
Verdera ES, Gómez de Castiglia S, editores. Avances en Radiofarmacia. Alasbimn Journal: Asociación Latinoamericana de Sociedades de Biología y
Medicina Nuclear; 2009. 123 p. Disponible en: http://www.alasbimn.net/comites/rf/material/radiofarmacia.pdf
Catafau AM. Brain spect in Clinical Practice. Part i: Perfusion. J Nucl Med. 2001; 42(2):259-71.
Instituto Nacional de Medicina legal y Ciencias Forenses. Guía para la realización de pericias psiquiátricas o psicológicas forenses sobre adicción a sustancias. Bogotá: inml; 2009. 27 p.
Kung M-P, Stevenson DA, Plössl K, Meegalla SK, Beckwith A, Essman WD, Mu M, Lucki I, Kung HF. (99m tc) trodat-1: a novel technetium-99m complex as a dopamine transporter imaging agent. Eur J Nucl Med. 1997; 24: 372-80.
Xu S, Liu Y, Li Y, Deng Y, Huang Y, Yuan J, et al. Longitudinal changes of dopamine transporters in heroin users during abstinence. Psychopharmacology.
; 232(18): 3391-401.
Lin S-H, Chen KC, Lee S-Y, Chiu NT, Lee IH, Chen PS, et al. The association between heroin expenditure and dopamine transporter availability-a single-photon emission computed tomography study. Psychiatry Res. 2015; 231(3):292-7.
Massardo T, Quintana JC, Jaimovich R, Sáez CG, Cabreras MJ, Pereira-Flores K, et al. Changes in regional cerebral blood flow are associated with endothelial dysfunction markers in cocaine-dependent patients under recent abstinence. J Addict Med. 2015; 9(2):139-46.

