Aplicabilidade de um método osteo-geométrico para fragmentos ósseos humanos esferoides

Autores

  • Alfonso Suárez Rivera Instituto Nacional de Medicina Legal y Ciencias Forenses

DOI:

https://doi.org/10.16925/cf.v3i1.1588

Palavras-chave:

antropologia física, acetábulo femoral, corda, esfera.

Resumo

Introdução: os restos ósseos fragmentados constituem um desafio para os bioantropólogos e arqueólogos, porque a partir deles deve se reconstruir toda peça anatómica óssea que apresente informações relevantes. Como principal escopo do estudo foi demostrado que, medindo a ságita de um acetábulo conservado de fémur humano, obtém-se o diâmetro da sua cabeça, visando orientar o sexo do sujeito com sua provável estatura. Metodologia: o procedimento foi feito usando uma relação geométrica fundamentada no teorema de Pitágoras e uma adaptação de um esferómetro doméstico ao paquímetro. Tomaram-se 35 fémures esquerdos de 10 mulheres e 25 homens, de um total de 149 casos disponíveis no Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses da Seccional Meta, Villavicencio, Colômbia, durante os anos 2015 e 2016. Resultados: foi possível demostrar que existe uma associação entre a ságita do acetábulo e o diâmetro femoral (r2 = 0,87; com valor de p = 0,05), com valores inferiores aos apresentados em literaturas estrangeiras para diâmetros de cabeças femorais e no que foi possível orientar o sexo conhecendo a ságita. Conclusões: o presente estudo poderia ser a principal fonte de informação sobre trabalhos similares em uma zona do país onde é frequente o achado de restos humanos incompletos, porém analisáveis.

Referências

Pokines J, Symes SA. Manual of forensic taphonomy. New York: crc Press; 2013. p. 364.

Outram AK, Knüsel CJ, Knight S, Harding AF. Understanding complex fragmented assemblages of human and animal remains: a fully integrated

approach. J of Arch Sc. 2005; 32(12):1699-710.

Khanzhin A, Ostroverkhov T, Zabrodskaia V. Method of coordinate merometry in topographic anatomic studies. Arkhiv anatomii, gistologii i émbriologii. 1967; 52(1):86.

Testut L, Latarjet A. Tratado de Anatomía Humana. Tomo 1. Barcelona: Salvat; 1968. 1198 p.

Hammond B, Charnley J. The sphericity of the femoral head. Med and bio engin. 1967; 5(5):445-53.

Blowers D, Elson R, Korley E. An investigation of the sphericity of the human femoral head. Med and bio engin. 1972; 10(6):762-75.

Drake RL, Vogl W, Mitchell AW. Gray. Anatomía para estudiantes. Barcelona: Elsevier; 2010. 532 p.

White TD, Folkens PA. The human bone manual. San Diego, California: Academic Press; 2005. 464 p.

Sanabria Medina C. Antropología Forense y la investigación legal de las muertes. Segunda ed. Bogotá d.c.: Asociación Colombiana de Antropología

Forense; 2008. 445 p.

Murphy A. The femoral head: sex assessment of prehistoric New Zealand Polynesian skeletal remains. Forensic sci int. 2005; 154(2):210-3.

Burns KR. Forensic anthropology training manual. Barcelona: Routledge; 2015. p. 446.

Purkait R. Assessment of sex from cross sectional area of femoral head. Anthrop. 2003; 5(3):119-25.

Shingleton A. Allometry: the study of biological scaling. Nat Educ Knowl. 2010; 3(10):2.

Rodríguez Cuenca JV. Introducción a la Antropología forense-Análisis e interpretación de restos óseos humanos. Bogotá: Universidad Nacional de

Colombia; 1994. 326 p.

Krenzer U. Compendio de métodos antropológicos forenses. I. Guatemala: Centro de Análisis Forense y Ciencias Aplicadas; 2006. 543 p.

Otero-Ruiz E. Acuerdos y normas nacionales e internacionales sobre ética médica y bioética. Pers bioet. 2001; 4(11/12):118-22.

Como Citar

1.
Suárez Rivera A. Aplicabilidade de um método osteo-geométrico para fragmentos ósseos humanos esferoides. Antistio Rev. Cient. INMLCF Colomb. [Internet]. 1º de abril de 2016 [citado 6º de dezembro de 2025];3(1):31-40. Disponível em: https://www.revistasforensesmedicinalegalgovco.biteca.online/index.php/an/article/view/1588

Downloads

Não há dados estatísticos.

Publicado

2016-04-01

Edição

Seção

Artigos de pesquisa