Percepção da Lei 1.761/2015 e o contexto dos feminicídios
DOI:
https://doi.org/10.16925/cf.v4i2.2243Palavras-chave:
feminicídio, Lei 1.761/2015, prevenção, violência de gêneroResumo
Introdução: esta pesquisa contextualiza os casos de feminicídio ocorridos em Cali, Valle del Cauca, Colômbia, durante o período 2015-2016. Identifica a etapa processual e permite conhecer a percepção e as ações intersetoriais executadas nas instituições encarregadas de dar visibilidade aos objetivos da Lei 1.761/2015. Materiais e métodos: foi realizado um estudo de corte transversal descritivo, aplicando um questionário individual exaustivo a funcionários do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, da Procuradoria-geral da Nação, da Polícia Nacional e da Defensoria do Povo, que intervêm no esclarecimento desse delito. Em seguida, foi coletada informação da totalidade de casos tipificados como feminicídio no período 2015-2016. Resultados e discussão: entre os resultados mais importantes, achou-se que as mulheres solteiras, em união estável e aquelas que não tiveram acesso à formação básica foram as mais afetadas. Os feminicídios apresentaram-se principalmente no leste da cidade (Distrito de Aguablanca). A maioria gerou-se por pessoas que conheciam muito bem suas vítimas. Naqueles casos nos quais a morte da mulher ocorreu posteriormente à avaliação médico-legal, conseguiu-se a judicialização de todos os responsáveis. Conclusões: este estudo permitiu concluir que se requer educar e sensibilizar a população para a prevenção da violência de gênero. Além disso, no âmbito interinstitucional, deve-se fortalecer a conceituação e o reforço teórico para a abordagem e sanção do delito.
Biografia do Autor
Ruby Amparo Vásquez Escobar, Instituto Nacional de Medicina Legal y Ciencias Forenses
Patología, Antropología e Identificación Forense
Juan Fernando Duran Hincapié, Instituto Nacional de Medicina Legal y Ciencias Forenses
Coordinador Grupo Regional de Patología
Elba María Bermúdez Quintana, Pontificia Universidad Javeriana
Departamento de Salud Pública y Epidemiología
Referências
Durán Núñez D. Secretaría de Gobierno de Bogotá culpa a Rosa Elvira Cely de su propio ataque [internet]. 14 de mayo de 2016. Disponible en [http://www.elespectador.com/noticias/judicial/secretaria-de-gobierno-de-bogota-culpa-rosa-elvira-cely-articulo-632350].
Lerner G. La creación del patriarcado. Barcelona: Novagráfik, Puigcerdá; 1990.
Cobo R. Fundamentos del patriarcado moderno. Madrid: Cátedra; 1995.
Pateman C. El contrato sexual. Ciudad de México: Anthropos; 1995.
Russell DE. Dr. Diana Russell has dedicated her life to stopping violence against women [internet]. Disponible en: [http://www.dianarussell.com/index.html].
Panadés E. ‘Feminicidio’ entra en la rae. Las Voces del Mundo [internet]. 10 de abril de 2014. Disponible en: [http://es.rfi.fr/cultura/20140410-feminicidio-entra-en-el-diccionario-de-la-rae].
Ríos ML. El feminismo en mi vida: hitos, claves y topías. Ciudad de México: Coordinación de Relaciones Públicas; 2012.
ONU Mujeres. Hechos y cifras: Acabar con la violencia contra mujeres y niñas [internet]. 2016. Disponible en: [http://www.unwomen.org/es/what-we-do/ending-violence-against-women/facts-and-figures].
Small Arms Survey. Small Arms Survey Focus Areas [internet]. s. f. Disponible en: [http://www.smallarmssurvey.org/].
Waiselfisz JJ. Mapa da violência 2015: homícidio de mulheres no Brasil. Brasilia: Flacso [internet]; 2015. Disponible en: [https://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2015/MapaViolencia_2015_mulheres.pdf].
Valenzuela S. Entre 2014 y 2015 van 1351 feminicidios: Medicina Legal. El Colombiano [internet]. 21 de julio de 2015. Disponible en: [http://www.elcolombiano.com/colombia/entre-2014-y-2015-van-1-351-feminicidios-medicina-legal-1-IC2352039].
Organización Mundial de la Salud (oms). Informe sobre la situación mundial de la prevención de la violencia 2014. Ginebra: onu; 2014. Disponible en: [apps.who.int/iris/bitstream/10665/145089/1/WHO_NMH_NVI_14.2_spa.pdf].
Monroy Mejía V, Olarte Delgado MA. Estudio sobre el comportamiento de la división del trabajo en el hogar: particularidades de género para Colombia. En: Departamento Administrativo Nacional de Estadística (DANE), Fondo de Población de las Naciones Unidas (UNPF). Investigas. Siete estudios realizados a partir de la encuesta nacional de uso del tiempo, Colombia 2013-2014. Bogotá: DANE, UNPF; 2013. p. 118-41.
Alcaldía de Santiago de Cali. Mapas y planos de Santiago de Cali [internet]. 2018. Disponible en: [http://www.cali.gov.co/publicaciones/2268/mapasyplanosdesantiagodecali/].
Policía Nacional. El sicariato como mecanismo de violencia del tráfico local de estupefacientes de la Comuna 13, 14 y 15 de Cali (Distrito de Aguablanca) en los años 2014-2015. Cali: Grupo de Investigación ecrim.
Agudelo I, Pérez J, Fajardo JS. Estudio exploratorio del feminicidio en Cartagena y Medellín. Bogotá: Corporación Humanas; 2015.
Delgado Peñón LC, Váquiro Capera E, Barrios Tarquino JE, Marines Quiñones JY, Bocanegra Rivera EP. Estado de violencia contra las mujeres en el departamento del Tolima. Ibagué: Observatorio Social del Tolima, PNUD; s. f.
Bombín V, Cueto Moreno C, Gómez Villora JM, Verdejo Torrolba F, Marín Lopéz P. Guía de criterios de actuación judicial frente a la violencia de género. Madrid: Consejo General del Poder Judicial; 2008.
Panting C. Feminicidios: van más de 4500 hondrureñas asesinadas. La Prensa [internet]. 18 de agosto de 2016. Disponible en: [http://www.laprensa. hn/honduras/991127-410/feminicidios-van-m%-C3%A1s-de-4500-hondure%C3%B1as-asesinadas].
Organización de las Naciones Unidas (onu). Observatorio para Igualdad de Género de America Latina y el Caribe [internet]. 2015. Disponible en: [http://oig.cepal.org/es/indicadores/feminicidio].
