Morte inesperada por Rickettsia

implicações médico-legais e epidemiológicas

Autores

  • José Vicente Pachar Lucio Instituto de Medicina Legal y Ciencias Forenses
  • José Antonio Ruíz Arango Instituto de Medicina Legal y Ciencias Forenses de Panamá
  • Sergio Eduardo Bermúdez Castillero Instituto Conmemorativo Gorgas de Estudios de la Salud
  • Geneva Rodríguez de Pachar Hospital del Niño de Panamá

DOI:

https://doi.org/10.16925/cf.v4i2.2244

Palavras-chave:

epidemiologia, má prática médica, morte inesperada, necrópsia, Rickettsia

Resumo

Propósito: dar a conhecer um caso de morte inesperada por Rickettsia, suas implicações médico-legais e epidemiológicas. Temas: infecções agudas, morte inesperada, demanda de má prática médica e consequências epidemiológicas do diagnóstico de doença infecciosa. Desenvolvimento: este artigo faz referência ao caso de um adolescente, residente na Cidade do Panamá, que apresentou um quadro clínico infeccioso agudo e letal. No momento da necrópsia, não se contava com um diagnóstico que confirmasse que se tratava de um caso de Rickettsia. Conclusões: os casos de Rickettsia não são frequentes; existe a possibilidade de que não sejam diagnosticados a tempo e, portanto, coloquem a população em risco epidemiológico. A complexidade e rapidez das manifestações clínicas podem ocasionar erros de diagnósticos e de tratamento, por isso os resultados da necrópsia são indispensáveis para certificar a causa da morte e esclarecer demandas por má prática médica.

Referências

Morris JA, Harrison LM, Lauder RM. Sudden death from infectious disease. En: Tsokos M, editor. Forensic Pathology Reviews, Vol. 6. Totowa: Humana Press; 2011.

Oteo JA, Nava S, De Sousa R, et al. Guías latinoamericanas de la riicer para el diagnóstico de las rickettsiosis transmitidas por garrapatas. Rev Chil Infectol. 2014;31(1):54-65.

Fang R, Blanton LS, Walker DH. Rickettsiae as emerging infectious agents. Clinics in Laboratory Medicine. 2017;37(2):383-400. doi: [https://doi.org/10.1016/j.cll.2017.01.009].

De Rodaniche EC, Rodaniche A. Spotted fever in Panama; isolation of the etiologic agent from a fatal case. Am J Trop Med Hyg. 1950;s1-30(4):511-7. doi: [https://doi.org/10.4269/ajtmh.1950.s1-30.511].

De Rodaniche EC. Natural infection of the tick, Amblyomma cajennense, with Rickettsia rickettsii in Panama. Am J Trop Med Hyg. 1953;2(4):696-9. doi: [https://doi.org/10.4269/ajtmh.1953.2.696].

Calero C, Núñez J, Silva R. Rocky Mountain spotted fever in Panamá. Report of two cases. Am J Trop Med Hyg. 1952;3(4):631-6.

Álvarez-Hernández G, Roldán JFG, Milan NSH, Lash RR, Behravesh CB, Paddock CD. Rocky Mountain spotted fever in Mexico: Past, present and future. Lancet Infec Dis. 2017;17(6):e189-e195.

Estripeaut D, Aramburú MG, Sáez-Llorens X, et al. Rocky Mountain spotted fever, Panama. Emerg Infec Dis. 2007;13(11):1763-5.

De Luca J, García G, García E, et al. Nuevo caso de rickettsiosis humana en Panamá: primer reporte proveniente de área silvestre. Rev Med Pan. 2013;34:40-3.

Roux V, Fournier PE, Raoult D. Differentiation of spotted fever group rickettsiae by sequencing and analysis of restriction fragment length polymorphism of pcr-amplified dna of the gene encoding the protein rOmpA. J Clin Microbiol. 1996;34(9):2058-65.

De Oliveira S, Willemann M, Gazeta G. Predictive factors for fatal tick-borne spotted fever in Brazil. Zoonoses Public Health. 2017;64(7):e44-e50. doi: [10.1111/zph.12345].

Lamas C, Favacho A, Rozental T, et al. Characterization of Rickettsia rickettsii in a case of fatal Brazilian spotted fever in the city of Rio de Janeiro, Brazil. Braz J Infect Dis. 2008;12(2):149-51.

Hun-Opfer L. Las fiebres manchadas y su importancia en Costa Rica. Acta Médica Costarricense. 2008;50(2):77-86.

Hidalgo M, Orejuela L, Fuya P, et al. Rocky Mountain spotted fever, Colombia. Emerg Infect Dis. 2007;13(7):1058-60. doi: [10.3201/eid1307.060537].

Pacheco O, Giraldo M, Hidalgo M, et al. Estudio de brote febril hemorrágico en el corregimiento de Alto Mulatos-Distrito Especial Portuario de Turbo, Antioquia, enero de 2008. Inf Quinc Epidemiol Nac. 2008;13:145-60.

Ripoll CM, Remondegui CE, Ordoñez G, et al. Evidence of rickettsia spotted fever and ehrlichial infections in a subtropical territory of Jujuy, Argentina. Am J Trop Med Hyg. 1999;61(2):350-4.

Zavala-Castro JE, Zavala-Velázquez JE, Walker DH, et al. Fatal human infection with Rickettsia rickettsii, Yucatán, Mexico. Emerg Infect Dis. 2006;12(4):672-4.

González-Ramos L, Martínez-Carballo E, Rascón-Alcantar A, et al. Miocarditis por Rickettsia rickettsii. Bol Clin Hosp Infant Edo Son. 2012;29(2);81-4.

Álvarez-Hernández G, Contreras-Soto J. Letalidad por fiebre manchada por Rickettsia rickettsii en pacientes de un hospital pediátrico del estado de Sonora, 2004-2012. Salud Pública Méx. 2013;55(2):151-2.

Scinachi C, Takeda G, Mucci L, Pinter A. Association of the occurrence of Brazilian Spotted Fever and Atlantic Rain Forest fragmentation in the São Paulo Metropolitan Region, Brazil. Acta Tropica. 2017;166:225-33.

Como Citar

1.
Pachar Lucio JV, Ruíz Arango JA, Bermúdez Castillero SE, Rodríguez de Pachar G. Morte inesperada por Rickettsia: implicações médico-legais e epidemiológicas. Antistio Rev. Cient. INMLCF Colomb. [Internet]. 13º de dezembro de 2017 [citado 6º de dezembro de 2025];4(2):85-91. Disponível em: https://www.revistasforensesmedicinalegalgovco.biteca.online/index.php/an/article/view/2244

Downloads

Não há dados estatísticos.

Publicado

2017-12-13

Edição

Seção

Relato de caso