Caracterização de pessoas lesionadas por agentes do Estado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.16925/2018.02.01

Palavras-chave:

direitos Humanos, lesões pessoais, tortura, violência estatal

Resumo

Introdução: os funcionários do Estado fazem uso da força para manter a ordem e a boa convivência. Detidos, ao serem liberados, recorrem ao Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses
(INMLCF) com uma ordem judicial para solicitar a avaliação de lesões pessoais. Isso demonstra indiretamente que funcionários do Estado vulneraram o direito à integridade pessoal com lesões inerentes ao processo de detenção, abuso de autoridade, tratamento cruel desumano ou degradante, até tortura.
O interesse deste estudo é analisar o fenômeno e identificar sua frequência e características.Metodologia: este estudo é de tipo descritivo, retrospectivo de corte transversal. O centro de referência da violência do INMLCF da Colômbia contribui para a base de dados de violência interpessoal não fatal (32021 casos), de Armenia, Pereira e Manizales, que foram atendidas entre 2009 e 2014. Essa base de dados foi filtrada por suposto agressor (polícia, forças militares, CTI, Sijín, funcionários do Inpec, custódios e DAS), gerando um total de 3212 casos.Resultados:os agentes do Estado envolvidos em maior proporção são os membros da polícia; as idades dos lesionados são 16, 17 e 19 anos; a condição de vulnerabilidade em maior proporção foi obtida pelos consumidores de substâncias psicoativas.Conclusão: é necessário avançar como sociedade e oferecer um melhor futuro às novas gerações; deve-se proporcionar outras alternativas aos adolescentes, por exemplo, oportunidades na educação e em cultura.

Biografia do Autor

Elia Beany Lasso Cerón, Universidad de Manizales

Línea de investigación en Tortura

María Mercedes Jurado Alvarán, Instituto Nacional de Medicina Legal y Ciencias Forenses

Área de Clínica forense

José Jaime Castaño Castrillón, Universidad de Manizales

Profesor titular, Facultad de Ciencias de la Salud

Referências

Wu W, Vander BT. Police Torture in China and its causes: A review of literature. Aust N Z J Criminol.

; 43:557-79.

Organización de las Naciones Unidas. Convención contra la Tortura y Otros Tratos o Penas Crueles,

Inhumanos o Degradantes. Ginebra: Organización de las Naciones Unidas; 1984.

Green D, Rasmussen A, Rosenfeld B. Defining Torture: A Review of 40 Years of Health Science. J Trau-

ma Stress. 2010 August; 23(4):528–31. doi: 10.1002/jts.20552

Morentin B, Callado L, Meana J. Alleged police ill-treatment of non-political detainees in the basque

country (Spain). Prevalence and associated factors. Forensic Science International. 1997; 87:125-136.

Doi: https://doi.org/10.1016/S0379-0738(97)00044-3

Helen M. The role of doctors in investigation, prevention and treatment of torture. J R Soc Med. 2012;

(1):464-471. doi: 10.1258/jrsm.2012.120100

Policía Nacional de Colombia. Dirección General. Criterios para el empleo de armas no letales. Bogotá

D. C.: Policía Nacional de Colombia. Dirección General; 2009.

Ley 1015 de 2006 (febrero 7) por medio de la cual se expide el Régimen Disciplinario para la Policía Nacional. (Diario Oficial 46175 de la República de Colombia, febrero 7, 2006).

Pérez-Sales P. Tortura Psicológica: Definición, evaluación y medidas. Bilbao: Desclée de Brower;

Pérez-Sales P. Escala de Entornos de Tortura. p. 437-464.

Oficina del Alto Comisionado de las Naciones Unidas para los Derechos Humanos. Manual para la in-

vestigación y documentación eficaces de la tortura y otros tratos o penas crueles, inhumanos o degra-

dantes. Ginebra: Oficina del Alto Comisionado de las Naciones Unidas para los Derechos Humanos;

Instituto Nacional de Medicina Legal y Ciencias Forenses. Guía de recomendaciones para el aborda-

je forense en casos donde se investigue o sospeche tortura y otros tratos o penas crueles, inhumanos o

degradantes. Bogotá D.C: Instituto Nacional de Medicina Legal y Ciencias Forenses; 2015.

Chaundh M, Haider W, Nagi A, Ud-Din Z, Parven Z. Pattern of police torture in Punjab, Pakistan. Am

J Forensic Med Pathol. 2008; 29(4):309-311. doi: 10.1097/PAF.0b013e3181847d93

Rafiqul M, Solaiman M. Torture under police remand in Bangladesh: A culture of impunity for gross

violations of human rights. Asia-Pacific Journal on Human Rights and the Law. 2003; 4(2):1-27. doi:

1163/1571815032119970

Vásquez-Hincapie DJ, Gil-García M. Modelo Constitucional de la Fuerza Pública en Colombia. Revis-

ta Prolegómenos - Derechos y Valores. 2017; 20(39): 139-162. doi: http://dx.doi.org/10.18359/prole.2728

Como Citar

1.
Lasso Cerón EB, Jurado Alvarán MM, Castaño Castrillón JJ. Caracterização de pessoas lesionadas por agentes do Estado. Antistio Rev. Cient. INMLCF Colomb. [Internet]. 8º de maio de 2019 [citado 6º de dezembro de 2025];5(2):7-17. Disponível em: https://www.revistasforensesmedicinalegalgovco.biteca.online/index.php/an/article/view/2654

Downloads

Não há dados estatísticos.

Publicado

2019-05-08

Edição

Seção

Artigos de pesquisa