Necropapiloscopia
variante do método Dorrego
DOI:
https://doi.org/10.16925/2145-9649.2019.01.06Palavras-chave:
cadáveres embalsamados, identificação, lofoscopia, mumificados, necropapiloscopiaResumo
Introdução: em 1969, o então Of. Ppal.da Polícia Federal Argentina, José Hipólito Dorrego, idealizou uma técnica para identificar cadáveres mumificados. Propõe-se uma metodologia baseada nessa técnica que varia o suporte final de impressões papilares. Materiais e métodos: primeiramente, conforma-se
o pulso de Dorrego Gonzalo Germán Miguez-Murillas, Lic. Colombia Forense e-ISSN 2145-9649 / Vol. 6, n°. 1 / enero 2019 / Bogotá D.C., Colombia Instituto Nacional de Medicina Legal y Ciencias Forenses - Universidad Cooperativa de Colombia (envolve-se um pedaço de massa de modelagem em luvas de látex ou nylon) e pinta-se. Com os tecidos secos, são pintados pressionando como conjunto anterior, e logo se aplica pressionando com intensidade média o lado adesivo da fita transparente,a qual captará o relevo papilar. Desprende-se com cuidado para não estragar o tecido e transfere-se colando-a a um acetato transparente. Finalmente, o confronto papiloscópico ou sua carga ao AFIS/SAID é realizado tomando o acetato em sua imagem especular (girando-o 180°). Resultados e discussão: consegue-se aumentar de forma considerável a qualidade da impressão em integridade (campo do desenho papilar) e nitidez (diferenciação das cristas/sulcos interpapilares). Além disso, o método foi viável para outros estados cadavéricos (enfisematosos e carbonizados), desde que o tecido se encontre previamente seco.
Falta experimentar sobre o lado interno da epiderme e, especialmente, sobre a sempre delicada derme. Conclusões: com essa variante, diminuem-se custos e tempo na identificação necropapilar, enquanto se multiplica e otimiza a quantidade de impressões idôneas por entintado.
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